domingo, 31 de julho de 2011

As hipóteses e as teorias acerca dos fenômenos espíritas — Histórico

Ciência e Religião têm que manifestar-se.
A religião opõe-se ao Espiritismo com atitude dog­mática, inadequada para a explicação de fenômenos, qualquer que seja o campo que se considere. A ciência se opõe por vários motivos:
1.°) a ciência não havia constatado, ainda, que se pudesse ter percepções a não ser pelos senti­dos comuns. A mediunidade, com a qual se pretende o contrário, contrastava com a sua experiência existente;
2.°) entendia ela que as leis físicas eram leis gerais da natureza e que todo e qualquer fenômeno deveria ser explicado por elas. E tais fenô­menos, por elas, são absolutamente impos­síveis;
5.°) a sobrevivência e a comunicação dos mortos não são fatos constatáveis pelos sentidos. Sua afirmação era tida do domínio religioso: preconceitos religiosos. Ciência e Religião concluem, novamente, que tudo não passa de mera imaginação.
Às investigações de Kardec somam-se as de vários cientistas de grande nomeada: de Crookes, Wallace, Lodge, Richet, Delanne, Denis, Flammarion e outros, todos eles contribuindo para o engrandecimento e a divulgação da Doutrina, da qual se declaram adeptos.
Outra tentativa científica estabelecida por Richet A Metapsíquica não se firma, mas prepara o advento da Parapsicologia a versão científica atual de tais estudos e com resultados já universalmente aceitos.
A Parapsicologia conclui pela existência dos fenô­menos, antes negados. Comprova a existência da tele­patia, da clarividência e da premonição, que denomina, conjuntamente, de Percepção Extra-Sensorial. Quanto à explicação, confirma que ela não pode ser dada pelas leis físicas conhecidas (antes, por estas são absoluta­mente impossíveis) e que são regidas por leis ainda des­conhecidas. Suas teorias não ultrapassaram ainda o estágio da formulação de hipóteses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário