O estudo teórico-experimental dos fatos espíritas iniciou-secom Mesmer e sua teoria do magnetismo animal (1779).
Dizia ele existir um fluido que interpenetrava tudo e que dava, às pessoas, propriedades análogas àquelas do ímã. Afirmava, ainda, que a falta do mesmo em algum órgão era causa de doenças. Dirigindo este fluido, pelo passe, poder-se-ia restabelecer o equilíbrio e efetuar a cura. Dedicando-se à cura por este processo, teve estrondoso sucesso, o que provocou enorme celeuma e investigação.
Em 1787, o marquês de Puysegur descobre o sonambulismo. Em 1841, Braid descobre o hipnotismo. Charcot o estuda metodicamente; Liebault o aplica à clínica; Freud o utiliza ao criar a Psicanálise.
Em 1847, em Hydesville, a família Fox, numa casa que passara a habitar, depara-se com ruídos, sons, batidas, que ali se produziam. A jovem Kate Fox estabelece comunicação com a causa que se declara espírito e afirma ter sido assassinado naquela casa por um antigo inquilino, que lhe queria o dinheiro. Mais tarde, descobriram-se os ossos e uma lata do mascate, ficando comprovado o assassinato.
A prática dos fenômenos se difunde rapidamente: mesasgirantes, pancadas, movimento de objetos, manifestações inteligentes, visuais, auditivas, de escrita, etc, encerrando as mais variadas comunicações, sobre os assuntos mais diversos, através de pessoas — os médiuns — que afirmam serem elas provindas de espíritos.
Denizard Hyppolyte Leon Rivail, professor universitário, educador, autor de obras de gramática, cálculo, aritmética, questões literárias e filosóficas — várias adotadas pela Universidade de França, dedica-se ao estudo desses fenômenose termina por instituir, sob o pseudônimo de Allan Kardec, o ESPIRITISMO. Nele se reconhecem: a existência dos espíritos, a sobrevivência dos mortos, sua comunicação com os vivos.
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